quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Prólogo




        Era de noite e minha visão estava turva. Eu queria gritar, mas minha voz não saia, eu queria correr, mas minhas pernas não obedeciam. Tudo o que eu conseguia fazer era ficar ajoelhada próxima ao corpo de minha mãe estirado no chão e olhar para a criatura monstruosa em minha frente.
        Meu pai, todo machucado gritava para que eu fugisse, mas o medo e a raiva que eu sentia não permitiam. Foi somente quando a raiva chegou ao seu ápice e subiu minha cabeça, que eu me movi e então....

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